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Pelo ano
1234 seguiu para a Faculdade das Artes, de Paris, onde se graduava pelo ano
1240. Ingressou aos 17 anos na Ordem dos Franciscanos, onde assumiu o nome de
Boaventura. Talvez estivesse motivado pela devoção a São Francisco que lhe
vinha da infância, e ainda pela admiração a Alexandre de Hales, por quem se
deixara orientar doutrinariamente, enfim pelo apreço em que levava o espírito
da Ordem, como se infere de suas mesmas palavras.
A
teologia a estudou provavelmente sob Alexandre de Hales (+ 1245), porque o
chama de pai e mestre. Boaventura principia o magistério em 1248 como bacharel
bíblico, com o Comentário ao Evangelho de S. Lucas; conforme os estatutos da
Universidade, dois anos depois, como bacharel sentenciário, explicaria a
Sentenças, o que teria feito, então, em 1250 e 1251; na mesma sequência deveria
chegar ao doutorado em teologia em 1253. Frente às dificuldades criadas então
aos religiosos, parece que Boaventura só conseguiu o reconhecimento do título
em 1257.
Mas,
abandonou exatamente, então, o magistério, passando então ao posto de Geral da
Ordem franciscana; tinha 36 anos. Dedicou-se à causa da Ordem, à sua
espiritualidade e à pregação em geral. Em 1273 foi feito cardeal e bispo de
Albano.
Exerceu
especiais incumbências no Concílio de Lyon, quando foi conseguida a união com a
Igreja Grega (6-7-1274), a qual todavia foi precária. Oito dias após o Concílio
faleceu o cardeal (14-7-1274). Foi canonizado em 1482 e declarado doutor da
Igreja em 1587.
Boaventura
chegara mais cedo a Paris que São Tomás; enquanto o primeiro se graduava em
artes em Paris em 1240, Tomás chegará a Paris em 1245, para seguir em 1248 para
Colônia. Boaventura completa o tirocínio para a conquista do grau de mestre em
1253, Tomás, que retornara a Paris, lecionou ali de 1252 a 1259, depois
seguindo para a Itália (1259-1268).
Cessou,
porém o magistério de Boaventura em 1257. Entretanto Boaventura não paralisou
as suas preocupações intelectuais. Foi a um tempo, um homem de estudo, de ação
e além de místico. Não participou das controvérsias tomistas de 1270, mas
apoiou tacitamente a oposição, que era agostiniana.
A obra
literária de S. Boaventura é relativamente grande, principalmente tendo em
consideração que lecionou apenas 10 anos (1248-1257), de quando datam os livros
do tipo escolar. São de interesse filosófico:
Comentários
sobres as Sentenças (c. 1248-1255);
Quaestiones disputates, sendo 7 De scientia christi, 8 de Mysterio Trinitatis, 4 de perfectione evangelica;
Itinerarium mentis ad Deum (1259);
Breviloquium (antes de 1257);
De reductione artium ad theologiam;
e os tratados sobre os Tópicos, Meteoros, e De generatione de Aristóteles.
Quaestiones disputates, sendo 7 De scientia christi, 8 de Mysterio Trinitatis, 4 de perfectione evangelica;
Itinerarium mentis ad Deum (1259);
Breviloquium (antes de 1257);
De reductione artium ad theologiam;
e os tratados sobre os Tópicos, Meteoros, e De generatione de Aristóteles.
Deixou também numerosos sermões e escritos de natureza mística. São Boaventura morreu no dia 15 de Julho do ano de 1274.
ORAÇÃO - Concedei-nos, Pai todo-poderoso,
que, celebrando a festa de São Boaventura, aproveitemos seus preclaros
ensinamentos e imitemos sua ardente caridade. Por nosso Senhor Jesus Cristo,
vosso Filho, na unidade do Espírito Santo.
Fonte: Franciscanos
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