A Vocação Religiosa Franciscana
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Vocação
é chamamento para acolhermos com gratidão Jesus Cristo e engajar-se de
corpo e alma no seguimento incondicional e absoluto Dele, com decisão
clara e nítida: Amém, isto é, assim seja! Esse Amém é um puro sim de
decisão total de seguimento. Isto é, a chamada para o seguimento é,
portanto ligação, amarração à pessoa de Jesus Cristo, a Ele somente.
Essa escolha do próprio Jesus que nos convoca a que O sigamos, seu convite, sua chamada, sua exigência, enfim toda essa presença e exigência amorosa do vir de encontro a nós é a vocação no sentido da Vida Religiosa Consagrada. Ela é que dá o sentido primeiro e último, isto é, o sentido absoluto do nosso ser e viver, ela é o único projeto da nossa vida, é o benefício entre todos os benefícios, o fundo, o fundamento a partir e dentro da qual devem ser considerados e coordenados todos os outros dons, todas as nossas tendências, inclinações, aptidões e realizações.
Essa escolha do próprio Jesus que nos convoca a que O sigamos, seu convite, sua chamada, sua exigência, enfim toda essa presença e exigência amorosa do vir de encontro a nós é a vocação no sentido da Vida Religiosa Consagrada. Ela é que dá o sentido primeiro e último, isto é, o sentido absoluto do nosso ser e viver, ela é o único projeto da nossa vida, é o benefício entre todos os benefícios, o fundo, o fundamento a partir e dentro da qual devem ser considerados e coordenados todos os outros dons, todas as nossas tendências, inclinações, aptidões e realizações.
O
ponto importante desse benefício dos benefícios é que esse Dom não é um
presente que Deus nos dá em Jesus Cristo, mas sim Ele mesmo, em Jesus
Cristo, se doando a nós, vindo a nós num convite e chamado para que a
Ele nós também nos doemos do mesmo modo, portanto, é um encontro de
doações mútuas de todo o ser de cada um. É um chamamento intima e
absolutamente pessoal. Possui, portanto, todas as características de
profunda intimidade, ternura e seriedade mortal de um encontro de pessoa
a pessoa, ponto de podermos chamá-lo de encontro de Tu e eu.
Esse
chamamento é uma convocação para a pessoa e a causa de Jesus Cristo que
é todo o plano de salvação do Pai de toda a misericórdia que recebe o
nome de Reino de Deus. É, portanto, a vocação para o Corpo Místico de
Cristo.
Essa
maneira concreta e encarnada de engajarmos na vocação do seguimento nos
faz assumir a Comunidade e a Comunhão do Corpo Místico de Cristo, isto
é, o corpo vivo da comunidade eclesial chamada Ordem dos Frades Menores,
à qual se pertence não como um contrato ou desobriga jurídica, mas sim
como engajamento pessoal de encontro com Jesus Cristo!
São
Francisco de Assis entendeu bem esse chamamento. Ele é a concreção na
árdua tarefa do seguimento de Jesus Cristo. Na Vida Religiosa
Franciscana o pertencer é um modo de estar unido ao outro a partir do
chamamento. Este pertencer não é no sentido de posse, mas de fazer
parte; não como mais um simplesmente, mas como engajamento total nesse
caminho e nesta forma toda própria que é a Vida de ser e estar um-com o
Sagrado – Con-sagrado.
O
pertencer a uma família (e aqui, a franciscana) é como que ser um novo
broto (ramo) no galho de uma árvore que tem sua raiz no único e
necessário para nós: Jesus Cristo Crucificado, que em nossa escola
franciscana chamamos de “Senhora Pobreza” – que é a identidade do Reino
dos Céus, ao qual queremos nos configurar, como filhos, discípulos,
seguidores... enfim, companheiros fiéis na caminhada e, na Ordem
Franciscana, é o procurar guardar límpida a fonte que nos gera: a
Senhora Pobreza, de maneira nobre, cortês e curial.
Fonte: Reflexões Franciscanas
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